segunda-feira, 23 de março de 2015

Café com Resenha - #2 - Lucy, de Luc Besson

             Olá pessoal! Aqui é o N., do canal Café com Geek do YouTube! Hoje, trago pra vocês uma resenha de um filme franco-americano chamado Lucy, dirigido e roteirizado por Luc Besson (Busca Implacável). O filme funciona como um filme de ação, mas consegue quebrar a barreira e entrar um tanto na ficção científica.

                O filme é ambientado em um mundo que é conduzido pela máfia, gangues de rua, viciados em drogas e policiais corruptos. Lucy (Scarlett Johansson) é uma americana que vive e estuda em Taiwan. Lá, tempos depois, ela é obrigada a trabalhar como uma mula de drogas de um homem com que se relacionava a pouco mais de uma semana, cujo empregador é um senhor de drogas chamado Sr. Jang. Lucy entrega uma maleta para o Sr. Jang contendo uma nova droga sintética chamada CPH4. Depois de ver seu "namorado" ser morto a tiros, ela é capturada e um saco com a tal droga é cirurgicamente implantado em seu abdômen e em mais outras três mulas que também vão transportar a droga para a Europa. Enquanto Lucy está em cativeiro, um de seus raptores tenta abusá-la, ao que ela prontamente recusa. Enraivecido, o homem lhe da um soco e depois chuta seu estômago quando ela caí no chão. Após três chutes o saco contendo a droga acaba por se rasgar e liberando uma grande quantidade de seu conteúdo no sistema de Lucy. Como resultado, ela gradativamente começa a adquirir capacidades físicas e mentais cada vez mais elevadas. Logo depois de adquirir os poderes ela mata seus raptores e foge para se vingar e resgatar os outros pacotes da droga para si mesma.


           O filme é recheado de efeitos especiais bem feitos. Desde Lucy (Australopithecus) à Lucy (Scarlett Johansson), é visível um trabalho de edição de qualidade. O objetivo do filme é retratar como seria se nós, seres humanos, ultrapassássemos "o suposto 10% de uso da capacidade mental", no filme estudado por um professor de universidade chamado Professor Norman (Morgan Freeman). Apesar de uma temática envolvedora, o filme exagera muito e se mantém um filme de ação genérico de início ao fim: uma assassina calculista que mata sem dificuldades quantos inimigos forem necessários a fim de concluir seu objetivo (que, neste caso, é alcançar os 100% da capacidade do cérebro). Ao longo do filme Lucy vai aprimorando seus poderes e, quanto mais controle ela tem do seu próprio cérebro, menos humana ela fica: ela vai perdendo suas emoções e virando uma máquina de matar, nunca parando de buscar por mais poderes; e sim, o fim é o que esperamos (uma viagem na maionese). Percebe-se uma crítica indireta a ciência que busca incansavelmente tornar o humano cada vez mais perfeito, algo que pode acabar tirando nossa própria humanidade.

             Por fim, é difícil dizer se Lucy é bom ou não. Apesar de apresentar teorias interessantes, ele é fraco em emoção e pouco empolga ao espectador. Ideias e pontos específicos de relevância poderiam ter sido melhor abordados e o filme poderia não ter se resumido a ação genérica. É de agrado, mas se você busca algo que vá te empolgar e trazer brainstorms, talvez este não seja o filme pra você. Com história bizarra e ideia não tão bem apresentada, Lucy recebe um mediano 6.5/10 na nota Geek!

             Bom galera, espero que tenham gostado da resenha de hoje. Ficaremos gratos à qualquer sugestão de conteúdo ou melhora para as próximas postagens. Se gostou, espalhe a palavra! Estamos também no facebook e no twitter, se desejarem nos acompanhar por lá! Até a próxima! :)

Nenhum comentário:

Postar um comentário