quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Análise - Clube da Luta

Dando uma volta no tempo: hora de relembrar um grande clássico dos anos 90, que é Clube da Luta! Um dos meus novos filmes favoritos de todos os tempos e que merece (E MUITO) comentários antes e após assistir.


Clube da Luta conta a história de um personagem sem nome que todos chamam de O Narrador (Edward Norton), um homem sonâmbulo que procura o que fazer da vida e como se autoafirmar no mundo a partir de diversas formas, como indo a sessões com pessoas doentes e com outros problemas. Em uma viagem de avião, ele encontra um homem chamado Tyler Durden (Brad Pitt), um vendedor de sabonete. O Narrador e Tyler, juntos, criam um clube em que os convidados lutam entre si, mas as consequências de seus atos se tornam cada vez mais incontroláveis.

Não é possível explicar o enredo do filme sem spoilers, logo, o resumo breve que fiz aqui não fará ninguém ter vontade de assisti-lo. No entanto, as várias mensagens que o filme aborda são importantes e o tornam muito especial. Clube da Luta, em 2 horas, consegue trazer reflexões sobre a definição do caráter, a formação do indivíduo, uma crítica ao consumismo exacerbado que serve apenas para definir a personalidade de alguém e aos problemas diversos da sociedade. Além disso, ele lida com questões das múltiplas personalidades de alguns indivíduos e outras mensagens a mais. Outro fato importante de notar são os milhões de Easter-Eggs em cada cena.

A direção de David Fincher é maravilhosa e mostra exatamente o caráter humano: cinzento. O tom do filme é bem escuro e nada melhor do que cores mais escuras como acompanhamento. Várias cenas são filmadas de formas inusitadas (e não poderei falar delas porque seriam spoilers do final) e mostram uma maneira fantástica de adaptar o livro.



O roteiro é fantástico e conta com discursos incríveis, sendo que um deles, de Tyler, é expresso na música "This Is Your Life", aqui na íntegra:

E você abre a porta e entra
Estamos dentro de nossos corações
Agora imagine sua dor como uma bola branca de uma luz que cura
Isso mesmo, sua dor
A dor em si é a bola branca de uma luz que cura
Eu não acredito nisso

Essa é a sua vida, boa até a última gota
Não fica melhor que isso
Essa é a sua vida e ela está terminando a cada minuto

Isso não é um seminário, nem um retiro do final de semana
Onde você está agora, você nem imagina como será o fundo
Só após o disastre nós ressurgimos
Só após você perder tudo que você está livre para fazer o que quiser
Nada é estático, tudo é ofensivo, tudo está desabando

Essa é a sua vida, essa é a sua vida, essa é a sua vida, essa é a sua vida
Não fica melhor que isso
Essa é a sua vida, essa é a sua vida, essa é a sua vida, essa é a sua vida
E ela está terminando a cada minuto

Você não é um lindo e único floco de neve
Você é a mesma matéria orgânica em decomposição como todo o resto
Somos todos parte do mesmo composto
Estamos todos cantando, todos dançando, merda do mundo

Você não é a usa conta de banco
Você não é suas roupas
Você não é o conteúdo da sua carteira
Você não é o seu câncer de intestino
Você não é seu café com leite
Você não é o seu carro
Você não é a porra das suas calças khaki

Você tem que desistir, você tem que desistir
Você tem que perceber que um dia você vai morrer
Até você perceber isso, você é um inútil

Eu digo nunca me deixe ser completo
Eu digo que talvez eu nunca seja contente
Eu digo para me tirar da decoração sueca
Eu digo para me tirar de artes inteligentes
Eu digo para me tirar da pele limpa e dos dentes perfeitos
Eu digo que você deve desistir
Eu digo evolua, e deixe as peças caírem onde devem

Essa é a sua vida, essa é a sua vida, essa é a sua vida, essa é a sua vida
Não fica melhor que isso
Essa é a sua vida, essa é a sua vida, essa é a sua vida, essa é a sua vida
E ela está terminando a cada minuto

Você tem que desistir, você tem que desistir
Eu quero que você me bata o mais forte que puder
Eu quero que você me bata o mais forte que puder

Bem vindo ao Clube da Luta
Se essa é a sua primeira noite, você tem que lutar

Não pude ler o livro ainda, mas pretendo em um futuro próximo. De acordo com alguns e com o próprio autor, Chuck Palahniuk, o filme é melhor que o livro e a adaptação é uma das melhores que existem no cinema.

Os dois atores principais, Edward Norton e Brad Pitt, são os grandes pontos de destaque do filme por serem, praticamente, um o oposto do outro. Norton faz um cara relativamente comedido, introvertido, com pouca atitude e reprimido por regras da sociedade, enquanto Pitt é exatamente o oposto: um cara durão, forte, que não se sujeita ao que os outros querem e que possui uma personalidade extrema perto do Narrador. Os dois são o ponto principal, especialmente com o plot-twist do final, que fez a cabeça de todos que viram explodir.

Outros atores como Helena Bonham Carter e Jared Leto fazem muito bem seus papéis, mas, considerando a história como um todo e o tema do filme, apenas Bonham Carter faz uma personagem relevante além de Norton e Pitt, pois é ela que traz um desconforto do Narrador com a sua vida pessoal.

Eu não consigo ir além do que já mostrei aqui por causa de um motivo bem simples: as mensagens do filme estão associadas com spoilers, ou seja, não quero, de forma alguma, estragar uma experiência magnífica de um novo clássico cult. Note cada aspecto que o filme traz, cada easter-egg e veja como o filme tem partes que, praticamente, já mostram o final de cara.

Clube da Luta é um dos maiores filmes que vi e traz questionamentos muito importantes para nossa sociedade e eles não parecem ter envelhecido um dia sequer (que nem a música "Que País É Esse"). É, possivelmente, o filme dos anos 1990 mais importante, junto com Um Sonho de Liberdade, que todos deveriam assistir. Vocês encontram facilmente ele no Netflix e compram o DVD baratinho (paguei 17 reais ontem na Livraria Cultura). Assistam, reflitam, e assistam de novo para confirmar pensamentos e diversos pontos que fãs trouxeram em discussão.

Veredito: EXCELENTE


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Análise - Deadpool


Deadpool conta a história de Wade Wilson (Ryan Reynolds), um mercenário que ganha dinheiro com serviços que incluem ameaça, assassinatos e etc. Ao ser avisado de que possui câncer em estágio avançado, ele procura uma clínica que promete curá-lo de suas doenças. No entanto, a clínica coloca substâncias que transformam suas células para que ele se torne praticamente imortal e seu câncer para de agir. Agora, Wade, como Deadpool, deve buscar sua vingança contra Ajax (Ed Skrein).

Por mais que a história seja simples, o roteiro se foca nos diálogos entre Deadpool e outros personagens ao seu redor, como Colossus (Stefan Kapicic) e Míssil (Brianna Hildebrand), inclusive amigos próximos como Weasel (T.J. Miller). O humor do filme se concentra no humor negro, referências a outros filmes e, claro, a zoeira infinita do próprio personagem. O longa consegue ser o filme de herói mais engraçado em anos da geração de heróis no cinema.

Os diálogos contém piadas com Liam Neeson, Busca Implacável, X-Men Origens, o próprio Wolverine, a carreira de Ryan Reynolds, ele próprio e entre outras brincadeiras fantásticas. Parece que tudo foi feito com coração e dedicação para não estragar um dos melhores anti-heróis da história dos quadrinhos!

Mas aviso aos moralistas, politicamente corretos e justiceiros sociais, que mais atrasam o país e tornam tudo pior para todos (vide a ridícula polêmica contra a propaganda da Pepsi), o filme não é pra vocês. O humor negro e as brincadeiras facilmente ofenderão vocês, ou seja, fiquem em casa enchendo o saco de quem não está aí para vocês na internet.


A trilha sonora de Deadpool é fantástica e conta com ótimas músicas como "Shoop", de Salt-N-Pepa, "X-Gon' Give It To Ya", de DMX, "Careless Whisper", de George Michael e até "You're The Inspiration" de Chicago. É bom dar uma conferida porque ela é divertida e mostra bem o caos que é o personagem de Deadpool.

A direção de Tim Miller está fantástica pois as cenas de ação são muito bem feitas, mesmo quando o filme se foca no humor, além dos ângulos engraçados que a câmera faz, como quando ela foca na virilha de Wade e, muitas vezes, Deadpool quebra a quarta parede ao falar e, ainda por cima, com a própria câmera. Todo o sentimento de um leitor das revistas está presente no filme, com o nosso "herói" falando com quem assiste e tendo a noção de que é um personagem de uma história.

As atuações surpreendem e mostram grandes potenciais de atores até então desconhecidos ou até ridicularizados, como Ryan Reynolds. Ryan, muitas vezes em sua carreira, fez atuações ruins em filmes ruins (como em X-Men Origens, Lanterna Verde e Apenas Amigos), mas nesse filme ele mostra o quanto que gosta do personagem Deadpool e atuou com o coração. Ryan deu um toque maravilhoso ao filme e mostrou todo seu potencial que fora desperdiçado em filmes anteriores.

Deadpool se tornou o meu filme de "herói" com comédia favorito e mostrou que é possível fazer sucesso com um filme R-Rated. É facilmente uma das melhores apostas da Fox e mostrou que não é difícil fazer um longa engraçado e cheio de ação. Espero mesmo que aconteçam mais continuações e que Ryan possa brilhar agora. Peguem a pipoca e se divirtam, mas cuidado para não se engasgar com a pipoca, pois todos irão rir e muito (se não forem moralistas).

Veredito:EXCELENTE


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Análise - O Regresso

Saudações a todos! Com a temporada do Oscar, decidi que seria uma boa analisar um dos filmes que concorrem a uma imensa quantidade de prêmios, que é O Regresso de Alejandro G. Iñárritu! Será que ele conseguiu manter sua qualidade?


O Regresso conta a história verdadeira de Hugh Glass (Leonardo DiCaprio), um caçador que sobrevive a partir da venda de peles de animais que, junto com seus companheiros, acaba perdendo suas mercadorias com o ataque de indígenas. Para tentar encontrar um caminho e sobreviver, ele acaba encontrando com um urso e sofre diversas fraturas, machucados e cortes e está perto de morrer. Seus companheiros, entretanto, o deixam para trás e ele deve lutar pela sua vida por vingança.

O enredo é muito bom e mostra exatamente os graves problemas do Oeste dos Estados Unidos em uma época de descobrimento e ocupação. O lugar é inóspito, com nevascas o tempo inteiro, relevos íngremes, indígenas, caçadores inescrupulosos e animais perigosos como ursos. O filme retratou bem a época com o figurino e as armas, e é bem legal a forma como que nenhum lado é tomado como bom ou mau, ou seja, os indígenas não são os heróis, muito menos os vilões, como os europeus não são classificados dessa forma. Acontece que todos têm seus interesses e alguns poucos dentro de cada grupo são verdadeiramente ruins.

A direção de Iñárritu merece mais uma vez os aplausos e um Oscar. O diretor usa apenas a luz natural do ambiente para mostrar as cenas e ele tenta ao máximo repetir o seu feito em Birdman com as cenas em um plano sequência (ou seja, sem cortes). O seu perfeccionismo chegou a tanto que eles tiveram que mudar de local para a gravação, mas tudo isso rendeu excelentes frutos.

A brutalidade, o sangue e o sofrimento são outros aspectos que merecem elogios. O espectador consegue sentir com tudo as feridas e fraturas de Glass quando ele tenta cauterizar os cortes ou até fazendo coisas mais simples, como beber água. Partes em que ele deve se abrigar dentro de animais ou até comer carne crua para sobreviver são fortes e mostram como que a floresta pode ser um lugar terrível.


A trilha sonora, apesar de não ter um destaque imenso como em Birdman, consegue emocionar por ser lenta e bem construída. Em grande parte, o filme passa em silêncio, com apenas os barulhos naturais para que as pessoas entrem na pele de um caçador dessa época. 

Um dos maiores pontos mesmo do filme são as atuações. Leonardo DiCaprio consegue fazer um dos melhores papéis de sua carreira ao mostrar um homem que, mesmo com poucas coisas a perder, está determinado a sobreviver e buscar o que quer de uma vez e pode conseguir, finalmente, a estatueta do Oscar. Tom Hardy também está fantástico como o inescrupuloso Fitzgerald, mas seu sotaque está entre elogios e problemas. Há partes que só é possível entendê-lo com a legenda, mas mesmo assim seu trabalho está incrível. Outros atores como Domhnall Gleeson, Forrest Goodluck e entre outros também estão fantásticos.

O maior problema do filme é quanto ao seu passo e sua duração. O passo do filme a partir da metade começa a ficar muito lento e muitos momentos poderiam ser condensados a fim de tornar o longa mais enxuto e menos cansativo. O filme tem duas horas e meia e poderia ter menos caso algumas cenas tivessem sido deixadas de lado.

Independente desse problemas, O Regresso é um dos filmes mais competentes que pude ver que tem como assunto principal a sobrevivência. A direção, as atuações, a história e as cenas mais explosivas são alguns dos pontos mais altos que esse filme pode oferecer. É extremamente recomendado que TODOS vejam esse filme para ver uma abordagem não ideologizada para nenhum lado de uma época conturbada como a da Marcha para o Oeste, mas não deixando de lado a história de um homem tão determinado como Hugh Glass. Prepare a pipoca e o refrigerante, mas não exagere para jamais se descolar da tela.

Veredito: EXCELENTE


sábado, 16 de janeiro de 2016

Bloodborne - Os 5 bosses mais difíceis do jogo

Olá pessoas! Após um período de férias, retorno ao blog falando de um jogo que eu fiquei viciado (e ainda estou, mesmo já com o jogo zerado), Bloodborne! Um dos jogos mais difíceis do ano passado é, ao mesmo tempo, um dos melhores jogos e uma das experiências mais gratificantes de 2015. Quais foram os bosses que eu mais tive trabalho na história principal? Veja agora! 

P.S: ainda vou dar algumas dicas para esses bosses para quem tiver dificuldade.




* Especial (quase entrou na lista) : Rom, the Vacuous Spider


Essa desgraça quase entrou na lista por um motivo bem especial: seus minions, as aranhas, tem ataques ONE HIT KILL. O que torna essa batalha complicada é, justamente, essas aranhas chatas que podem encher o saco. De resto, a luta se torna um pouco simples já que Rom só começa a atacar quando sua vida desce um terço ou metade e muitos ataques são relativamente previsíveis.

A dica é: mate as aranhas primeiro, evitando atingir a cabeça (já que elas quase não sofrem dano nessa parte). Com as aranhas fora do caminho, bata em Rom na lateral dele o quanto conseguir até ele sumir. Repita o processo de matar as aranhas e tome cuidado com os ataques de Rom. Para desviar dos cristais, corra na diagonal e para desviar os cristais ascendentes, fique colado no Rom ou até saia correndo dele.

Arma recomendada: Tonitrus.


5º Lugar: Shadow of Yharnam


Alguns acham essa luta fácil, mas eu tive problemas nela. Enfrentar três bosses de uma vez não é novidade na série desde Dark Souls 2 com as Ruin Sentinels. Eles normais já são chatos, especialmente os dois que soltam fogo. Ainda pior: se você deixar um deles com HP baixo, TODOS ganham cobras no lugar da cabeça e seus ataques se modificam. Quer piorar mais? Com menos HP, eles começam a fazer rituais para invocar cobras gigantes que detonam sua vida. É necessário bastante paciência e persistência para acabar com esses caras.

Dica: tente atrair o inimigo com a vela e o outro com a espada para ficarem longe daquele que joga bolas de fogo. Com esse esquema, bata no piromântico até ele morrer. Depois, tente igualar o HP dos dois bosses restantes toda vez que bater neles para evitar ficar muito tempo com um invocando as cobras. É possível dar parry neles facilmente.

Arma recomendada: Ludwig's Holy Blade e Hunter's Axe.


4º Lugar: Father Gascoigne


Father Gascoigne é um tapa na cara já no início do jogo para quem estava achando fácil. Não só ele é um caçador muito rápido com seu machado e sua escopeta, como ainda tem uma segunda fase em que usa o machado nas duas mãos (e mesmo assim consegue usar a escopeta), que tem ataques devastadores. Ainda por cima, possui uma terceira fase em que ele vira uma fera com ataques velozes e muito fortes. É bem fácil morrer, pelo menos, 7 vezes até entender bem o processo de luta e derrotá-lo.

Dica: mesmo que você tenha encontrado a Caixa de Música da garota na janela, não use no início da luta. Ao usar a caixa, Father Gascoigne se torna fera rapidamente (com metade da vida), o que não nos interessa. Mantenha uma distância segura dos seus ataques nas duas primeiras fases e desvie pra perto para atacá-lo. Os ataques mais carregados dele podem ser brechas para ataques viscerais, ou seja, dá pra dar parry facilmente. Na terceira fase, sempre desvie para o lado para evitar quaisquer ataques e dê tiros toda vez que ele tentar começar um ataque, é bem provável que dê parry.

Arma recomendada: qualquer arma de preferência do caçador, exceto armas de raio, que não são tão efetivas com feras.


3º lugar: Blood-Starved Beast


A batalha contra a Blood-Starved Beast é uma das mais difíceis a fazer, especialmente se você luta contra ela já no início do jogo. A fera tem tudo de ruim: ataques pouco previsíveis, extremamente rápidos e, dependendo do ataque, é one hit kill. Ainda por cima, na terceira fase, chegar perto do boss te deixa com envenenamento, o que pode prejudicar e muito a luta. Você vai morrer e MUITO até derrotá-la.

Dica: desvie sempre para os lados em quaisquer ataques dela e dê poucos ataques, jamais seja ganancioso nos hits. Quando ela levanta a garra da mão direita, atire para fazer um ataque visceral (depois de um tempo fica muito difícil fazer isso). Já coloque os antídotos no espaço de item rápido e use o cenário a seu favor para se curar, ou seja, fique atrás das colunas para ficar protegido.

Arma recomendada: armas reforçadas com gema de sangue que dê dano de fogo, preferencialmente serras (Cutelo, Lança Serrada) ou armas serradas com Papel de Fogo.


2º Lugar: Ebrietas, Daughter of the Cosmos


Ebrietas é um pé no saco e todo mundo que a enfrentou tem um verdadeiro ódio dela. Seus ataque são terríveis e podem ser devastadores, como o sangue que ela cospe, que dá frenesi. Há também o charge attack dela, que, dependendo do que bater em você, dá one hit kill (é quase impossível desviar desse ataque). Ela também solta raios devastadores que podem acabar com sua vida. A variedade de ataques e a força deles torna a batalha complicada e relativamente chata.

Dica: desvie para os lados quando ela cuspir o sangue e desvie para trás quando ela usar os tentáculos contra você. Quanto ao charge attack, é quase impossível desviar dele. Já vi gente na internet que não dava lock-on nela e apenas corria e pulava para não acertar. O ataque dos raios é quase a mesma coisa para desviar. Coloque o sedativo no item rápido, pois você vai precisar.

Arma recomendada: Ludwig's Holy Blade e Tonitrus.


1º Lugar: Gehrman, the First Hunter


E o "último" chefão do jogo é o mais difícil de todos nessa avaliação. Seus ataques são rápidos e tem um range absurdo. Como um bom chefão do Bloodborne, tem três fases: a primeira, com a foice nas duas mãos, a segunda, com duas lâminas e a escopeta, e a terceira, em que ele ganha poderes para não ser parado facilmente por ataques. A batalha é extremamente épica e emocionante, mas o boss é bem difícil, especialmente para aqueles que até agora não pegaram bem as mecânicas do jogo. Gosto demais dessa batalha, mas ela com certeza acaba com a paciência de qualquer cristão.

Dica: sempre mantenha uma distância segura dos ataques e abuse da esquiva. Ao terminar os ataques de Gehrman, dê dois golpes nele e tome cuidado. É possível dar parry nele facilmente na primeira e na segunda fases, mas na terceira é quase impossível. Faça o esquema de desviar sempre e dar alguns ataques. É um processo um bocado lento, mas é o mais seguro e mais fácil para qualquer um.

Arma recomendada: Ludwig's Holy Blade, Hunter's Axe ou qualquer arma à sua escolha.



Achou que faltou algum boss? Por favor comente! Espero que tenham gostado desse Top 5.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Análise - Star Wars: O Despertar da Força

E chegou a hora do filme mais esperado do ano! Hora de ver como está Star Wars: O Despertar da Força !
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Star Wars: O Despertar da Força conta os eventos de 30 anos após a queda do Império Galático, em que uma nova ameaça, chamada A Primeira Ordem, aparece para dominar a galáxia e torná-la aos mesmos moldes do governo de medo de Darth Sidious. Luke Skywalker (Mark Hamill), o grande Jedi, está desaparecido e ninguém sabe para onde ele foi, e apenas o droide BB-8 possui parte das coordenadas necessárias para encontrá-lo. Em seu caminho, encontra o jovem Finn (John Boyega) e a catadora de lixo Rey (Daisy Ridley) enquanto vaga pelo planeta Jakku. Os três, junto com a Aliança Rebelde, representada por Han Solo (Harrison Ford) e General Leia Organa (Carrie Fisher), devem derrotar a facção liderada por Kylo Ren (Adam Driver) e General Hux (Domhnall Gleeson).

A história foi muito bem elaborada e se tornou uma continuação fiel para a Trilogia Original. Apesar de muitos gostarem da ideia de representarem a Trilogia Thrawn nos cinemas, o enredo novo ficou excelente e os roteiristas estão de parabéns. O diretor J.J. Abrams conseguiu capturar todo o espírito dos Episódios IV, V e V, diferente de George Lucas nos novos e terríveis episódios. Ao invés do exagero de computação gráfica em todas as cenas e falas desastrosas, temos aqui os Stormtroopers como pessoas de verdade, droides muito perto do real e falas bem construídas.

Os efeitos especiais e o 3D estão impressionantes e muito bem usados. Ao contrário dos efeitos 3D dos filmes da Marvel, realmente sentimos as naves se aproximando e quase coladas em nossas faces, com a profundidade sensível aos nossos olhos. E olha, não sou um grande fã de filmes 3D.



As cenas de ação (naves e batalhas) estão espetaculares e fazem qualquer grande fã de Star Wars chorar de emoção com a nostalgia do maravilhoso Episódio IV. A luta de sabres de luz voltou a ficar emocionante e não apenas cheia de coreografia e efeitos: vemos realmente como que as emoções e a razão ficam em jogo em lados opostos da Força e como ela é usada a favor dos que combatem. A batalha envolvendo X-Wings e TIE Fighters é uma das melhores do cinema e fazem o que os fãs queriam desde muitos anos.

Os atores são espetaculares. Mark Hamill, Carrie Fisher e Harrison Ford, apesar do primeiro aparecer muito pouco no filme, foram sempre muito bons e mostraram mais uma vez um excelente serviço. Gwendoline Christie como Captain Phasma faz um ótimo trabalho como uma comandante dos novos Stormtroopers, Domhnall Gleeson está muito emotivo como o General Hux e seu discurso faz Mussolini e Hitler tremerem. O maior destaque aos vilões está em Kylo Ren, de Adam Driver, que tem uma voz sombria e um andar amedrontador (e nada de falar mal do sabre de luz dele: esse sabre já era previsto em "O Livro dos Sith", em que se discutia a necessidade de colocar projeções laterais no sabre para proteção e ataques).

Quanto ao lado dos heróis, temos como grandes novos destaques John Boyega como Finn, que é um personagem extremamente carismático e engraçado que daria a vida para quem tem carinho, mostrando força, compromisso e lealdade. Oscar Isaac como Poe Dameron, um piloto da Aliança Rebelde, é muito legal e divertidíssimo, mas o grande destaque do filme como um todo é Daisy Ridley, como Rey. Facilmente é a minha personagem favorita do filme por causa de toda a sua força, coragem e da grande surpresa sobre ela no final.

O melhor de tudo nesse filme foi me dar vontade de assistir Star Wars novamente e me dar alegria por estar vendo uma das minhas sagas favoritas sendo revivida de forma espetacular. Após os péssimos episódios I, II e III, vi o grande renascimento da franquia para um futuro muito mais próspero do que nas mãos de George Lucas, que trouxe três filmes de prequel ruins que não deram uma devida dimensão ao personagem de Darth Vader. Nesse novo filme, o legado de Vader na galáxia é mostrado muito bem e momentos em que C3PO e R2D2 apareciam deixavam meu coração feliz o suficiente.

Star Wars: O Despertar da Força é, finalmente, o filme digno da saga que queríamos desde 1999. Ao invés de alívios cômicos forçados (como Jar Jar Binks), temos todos os personagens dando um toque de humor e de diversão em momentos adequados, ação frenética e que faz os fãs chorarem, um vilão bem desenvolvido e heróis que parecem mesmo lutar pelo que é ideal. O filme é maravilhoso e me fez esquecer de vez a Nova Trilogia de Lucas. Vá agora assistir esse episódio, pois agora que os fãs têm algo que merece a atenção deles.

Veredito: EXCELENTE


segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Análise - Um Senhor Estagiário

Aqui um filme que eu achei bem legal! Os críticos não foram a favor do filme, mas esse eu vou divergir.


Um Senhor Estagiário conta a história de um homem viúvo de 70 anos chamado Ben Whittaker (Robert De Niro) que está cansado de viver como aposentado e consegue uma vaga como estagiário sênior em uma empresa de roupas que vende na internet fundada e administrada por Jules Ostin (Anne Hathaway). Ao longo do filme, se percebe a sua evolução na empresa e suas relações de trabalho com sua chefe.

A história é bastante simples, mas o que é fascinante nela é, justamente, o desenvolvimento dos personagens. Ben é muito bem construído, pois os dramas do personagem, que já é um homem de muita idade, ficam bem elaborados. A personagem de Jules é muito legal porque ela é exatamente como o empresário moderno vive hoje em dia, atolado com o trabalho e cheio de coisas para resolver dentro e fora da empresa, especialmente se possui filhos e maridos/esposas. Com toda a certeza, é fácil se identificar com os protagonistas do longa.

Há personagens divertidos como os estagiários que ajudam Ben na empresa e aparecem em uma das cenas mais engraçadas do filme em que fazem referência a 11 Homens e um Segredo. Há também outros que não são tão impactantes e que, dificilmente, quem assiste vai sentir alguma coisa de especial, como Cameron (Andrew Rannells) e Matt (Anders Holm).

A direção de Nancy Meyers é pouco criativa e o filme está cheio de cortes na filmagem, o que não traz uma grande fluidez e coesão nas cenas. Por outro lado, o roteiro é muito bacana e é direto ao ponto, diferente de muitos filmes do mesmo gênero. Tecnicamente falando, o filme tem suas falhas, mas, no geral, satisfaz o espectador.


Todas as atuações no filme são muito boas, mas as que merecem destaque são a de Robert De Niro e Anne Hathaway. De Niro faz um homem muito inteligente e que, ao mesmo tempo que é "old-school", sabe lidar e aceitar muito bem as novidades da tecnologia, como o upload de vídeos e as vendas online. Hathaway faz uma moça com ótimas ideias e que é, ao mesmo tempo, uma pessoa trabalhadora que dedica o seu tempo todo à empresa que criou. Os dois estão de parabéns pelas performances.

O filme se mostra mais como um drama que desenvolve os seus personagens do que um filme que quer elaborar uma história complexa com clímax e reviravoltas. Claro que isso é excelente porque o longa é um drama e serve como um bom exemplo para milhares de séries e filmes que parecem  não se importar em dar alguma dimensão para seus personagens.

Um Senhor Estagiário pode não ser o melhor filme que fala sobre aposentados no trabalho, mas sabe muito bem criar ma boa narrativa que é engraçada e com um tom de drama. É recomendado para qualquer um que queira descansar a cabeça e relaxar algumas horas no cinema ou na televisão. Não é perfeito, mas garante boas risadas e divertimento.

Veredito: RECOMENDADO


domingo, 27 de setembro de 2015

Explicações: Os meses mais difíceis do ano

Olá pessoal, Taguchi aqui para explicar o que está acontecendo na minha vida para que não tenha tantas análises como antes aqui no blog.

É possível perceber que praticamente o mês todo de setembro e parte do de agosto ficaram sem postagem alguma minha no blog. Há um grande motivo para tudo isso: provas. Foram milhares e milhares de provas, desde objetivas, discursivas e simulados do ENEM e do vestibular. No total, foram 13 dias durante esse período apenas para fazer provas, excluindo os dias que tive que estudar muito para garantir bons resultados.

Ou seja, é muita coisa na minha vida ao mesmo tempo. Espero que a maioria entenda.

Além disso, é mais do que inevitável a minha ausência nos meses de outubro e novembro, pois outubro é o mês do ENEM e novembro é a última etapa do PAS, na qual quero me dedicar para pegar um bom curso na Universidade. Prometo que tentarei ao máximo voltar com mais segurança após 29 de novembro

"Ah, mas você criou o blog e sabe da responsabilidade com os leitores". Sim, entendo, e por isso peço desculpas a todo mundo que lê as análises, pois faltou mesmo responsabilidade da minha parte para continuar as postagens, e eu soube bem disso durante o mês de junho, em que aconteceu a mesma coisa que agora.

Sei que muitos de vocês estão com os mesmos problemas de provas e vestibulares, então espero que compreendam.

Obrigado