sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Análise - The Maze Runner (Filme)

Todo ano são lançados mais filmes baseados em livros de jovens adultos, como no caso de Divergente, Jogos Vorazes e Ender's Game. Alguns acertam em cheio e fazem ótimas adaptações, como no caso da franquia Harry Potter. Agora há filmes que pecam, e este é o caso de Maze Runner.

ATENÇÃO: a visão que proporciono é do filme em si, e não de alguém que leu o livro e vai comparar.


Maze Runner conta a história de Thomas (Dylan O' Brien), um garoto inserido num mundo hostil, onde jovens estão reunidos para sobreviver. Há, no entanto, um labirinto cheio de criaturas, mas ele é talvez a única saída daquele local. Enquanto tentam encontrar a saída, Thomas tenta lembrar o seu passado e procura o porquê de estar ali.

A história começa bem e é intrigante. O espectador vai com certeza assistir o filme inteiro para descobrir o que está acontecendo naquele universo. Apesar de tudo, o final consegue estragar uma trama em potencial, já que sua reviravolta não faz o menor sentido e se assemelha a tudo que já foi visto antes. 


As atuações não são nada convincentes. Dylan, ao interpretar Thomas, não parece nem um pouco assustado por estar em um ambiente totalmente hostil e não possui um pingo de emoção nos momentos mais preocupantes. Os outros atores também não brilham e deixam tudo muito estranho.

Um ponto legal no filme é a forma como que o mundo nos é apresentado. O labirinto é imponente perante os garotos e a atmosfera nos dá a entender de forma efetiva que aquilo é pós-apocalíptico. Mesmo com a relativa tranquilidade da floresta em que eles vivem, sentimos como que aquilo é hostil e obscuro.

Apesar de tudo, continuam os clichês de histórias de jovens, com o protagonista incrível que consegue fazer tudo (mesmo sem saber de alguma coisa), o garotinho que serve de alívio cômico, o chato de galocha que tem inveja do principal e a garota sem propósito algum na história. Teresa (Kaya Scodelario) entra no filme como uma grande coisa (é a única garota enviada ao labirinto e é a última pessoa a ser colocada), mas rapidamente é esquecida, parecendo apenas um artifício para enrolar a trama.

Enfim, Maze Runner é só mais um filme para adolescentes com pouco esforço e muito potencial desperdiçado. Um conceito muito interessante, mas com desfecho nada satisfatório, sem sentido e pouco arriscado. 

Veredito: MEDIANO

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